ofiCinaS de ciSteRna e siStema dE saNeameNtO ecOlÓgicO em maQUiné

25 01 2013

cartaz cisterna leito fepagro-13-curvas





a teRRa subiNdO peLaS paRedeS

12 12 2012

Belo trabalho no dia 07/dez no Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo. Pisa barro, bota na parede. Prega madeira. Prende garrafa. Mais uma vez o trabalho coletivo mostrou sua força. Agradecemos todas as pessoas que abaixo de chuva e sol ajudam na construÇão da Rádio Comunitária.

baRRo na paRede

garrafas iLuminadAS

gaRRafãO

 

terra + água: baRRo e gente feliz

terra + água: baRRo e gente feliz

rsULtado do diA

rsULtado do diA

 

 





biOconstrUíNdo no sOpapo

28 11 2012

Sexta feira, dia 7 de dezembro, tem mutirinho de bioconstrução das paredes da Rádio Comunitária, no Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo. Ao som dos tambores vamos erguendo as paredes de pau a pique.

Quer participar? Entre em contato com a gente casatierra.poa@gmail.com

vagaS LIMItadaS!

DSCN6153





teLhadO veRde na rádiO comUnitáRia

8 11 2012

No dia 05/11 finalizamos o telhado verde da Rádio Comunitária Quilombo do Sopapo.

terra no telhado

Gracias pelo esforço e companheirismo de todos que colaboraram! viva o mutirão!

corrente humana





OficiNa de ConStrução dE cisteRna de feRRocimentO no CECLImAR

26 10 2012

 

Como parte do Projeto Tharamandahy, da Ong ANAMA – Ação Nascente Maquiné, o CaStieRRa ministrou uma oficina de construção de cisterna de ferrocimento, para captação de água da chuva.

A oficina aconteceu nos dias 27 e 28 de setembro , na área do CECLIMAR – Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos / UFRGS, e construiu passo a passo uma cisterna com capacidade para armazenamento de 30.000 litros de água,  às margens da  Lagoa Tramandaí, no município de Imbé.





mUtiRãO nO sOpapO

3 09 2012

Nos dias 25 e 26 de agosto teve mutiRão no pOnto de cULtura quiLOmbo do SOpapo, localizado no baiRRo CristaL, em pOrto aLegre.

Abaixo de muita chuva e frio, pessoas foram exercitar sua solidariedade com o pOnto, na bioconstrução de uma rádio comunitáRia de baRRo. Foram dois dias de trabalho em cLima de feSta. Confira algUmas imageNs!

 

preparando o pau-a-pique

 

botando o barro nas paredes

 

limpeza do dreno e da grade do pátio

 

 

 

 





eScoLa dE biocOnStrUtoRes

24 08 2012

O Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo está em transformação, através do projeto que é uma parceria entre o CaSatieRRa e o Ponto de Cultura, com o apoio da Guayí, Sintrajuf e Ministério do Trabalho, com financiamento da Fundação Banco do Brasil. Está em construção um estúdio multimeios, três salas multiuso e uma rádio comunitária. O projeto desenvolve uma formação em bioconstrução para cinco jovens da região, que estão se iniciando na arte de projetar e bioconstruir a radio comunitária. Noções de desenho, projeto, uso de ferramentas, fundações, estruturas de madeira, paredes de pau-a-pique e telhado verde, são complementados pela formação humana, política e artística, na convivência e troca diária entre educadores e educandos. O mutirão faz parte desta ação e ocorrerá nos dias 25 e 26 de agosto.





25 e 26 dE agOsto tEm mUtiRão no pOnto dE cULTura!!!

17 08 2012





EstamOs ocUpando o Largo Glênio Peres, durante todo o dia! É a feSta da BiOdiveRSidade!

24 05 2012

São cerca de 40 coletivos que organizam essa feSta e muitos outros que participam, propondo atividades ou simplesmente comparecendo no Largo.

É uma feSta para comemorar a LUta. As diversas lutas protagonizadas por movimentos sociais, coletivos, comunidades, que se reúnem uma vez por ano para convergir pautas, estreitar laços e dialogar com a população da capital. É também um espaço de denúncia do capital e dos governos, que há alguns anos vem escorraçando a população dos espaços púbicos.

Em Porto Alegre temos sentido na pele a privatização dos espaços públicos, que é apenas uma das facetas estratégicas do capitalismo. No centro da cidade, essa reclamação ecoa! Começou com o Gasômetro, que foi “adotado” pela gatorade (by coca-cola company), que fez das bancas outdoors, impondo suas propagandas, ao mesmo tempo em que a Prefeitura passou a permitir o acesso dos carros à Orla, que também ali roubam o lugar das pessoas e da cultura pública. Na pracinha do gasômetro está sendo construído um estacionamento, afinal para quê espaço para a sociabilidade? Mas não somos carros! A associação de moradores tem tentado transformar esse plano, mas a suspeita é que seja tarde demais. Estacionamentos virou mania da Prefeitura, que tem transformado vários espaços ocupados pela população em estacionamento, como no caso do antigo camelódromo.

Seguindo pela Rua da Praia, logo chegamos ao Largo Glênio Peres, que foi privatizado por uma Parceria Público e Privado (as PPPs) firmadas entre a Prefeitura e a Coca-Cola (de novo!). Por acaso, depois dessa “adoção” do Largo, se fez uma lei para proibir o seu uso. Nesse ano, mais uma vez, quase tivemos a proibição da feSta da BIOdiveRSidade. Muitas feiras como da Economia Solidária e do Pêssego foram proibidas no Largo, que agora vai ganhar mais um chafariz, que afinal é bem melhor do que qualquer manifestação política ou cultural. O grupo de teatro de Rua Levanta Favela conta da dificuldade que tem enfrentado para realizar suas peças pelas ruas da capital gaúcha, que muito se orgulha de sua forte veia artística. Teatro só pras elites e de preferência que não promova muita reflexão sobre a realidade e, por favor, que não fale de política e cultura, ainda mais no período da Copa do Mundo e de eleições. O espaço do Largo foi apropriado pela FIFA para a Fanfest, que será o ÚNICO local da cidade autorizado a transmitir os jogos da copa de 2014, ou seja, se você curtia ver seu jogo de futebol no boteco com seus amigos, se ferrou… na Copa ou é na FAnfest ou verá os resultados das partidas nos jornais!

Coca-cola faz marqueting usando o espaço público

Dali até a Redenção, um belíssimo parque, que a prefeitura tem dedicado esforços para precarizar, validando a ideia de que o que é publico não funciona, sendo eficiente só a iniciativa privada, na velha tentativa do Estado Mínimo. Afinal, se fica mal cuidado, se justifica a necessidade da parceria privada, que viria arrumar o que a própria prefeitura estragou. E lá venderam para a Pepsi (que também é cola!) que além da publicidade, não passaram sequer uma vassoura. Eles não irão descansar enquanto não cercarem aquilo tudo, para poder cobrar uma entrada, que vai nos proporcionar, na melhor das hipóteses, o mesmo parque que temos hoje, mas aí com grades e com receita (que vai pro bolso de alguém). Assim também aconteceu com o Araújo Viana, que fica dentro da Redenção, que depois de um projeto mal sucedido que demandou uma reforma e mais custos, foi “adotado” e será gerenciado pela Coca-Cola (mais uma vez!) e como não poderia faltar, fizeram ali mais um estacionamento…

Assim todas as feiras, que foram conquista dos agricultores e consumidores da capital, foram sem explicação apropriadas pela Maggi e Gatorade, conhecidas pelo fomento da alimentação industrializada, comprometendo a saúde da população com coquetéis químicos, que desconhecemos suas reações em longo prazo e com a ajuda da criminalização da produção da agroindústria familiar, através da vigilância sanitária e padrões internacionais que homogenizam as formas de produção, e que nada tem a ver com agroecologia ou agricultura familiar.

E o Largo Zumbi dos Palmares? Espaço aberto propício para a realização de grandes eventos ou atividades como a capoeira e a roda de samba. Mas grupos de Capoeira têm relatado uma série de situações onde a polícia militar aborda os capoeiristas, verifica a ficha corrida das pessoas, constrangendo-as, alegando que aquele espaço não é para fazer barulho. Essa prática era realizada no surgimento da capoeira, buscando a criminalização dos escravos. Será mera coincidência?

E então chegamos à zona rural de Porto Alegre, onde áreas produtivas estão sendo transformadas em condomínios de luxo, vendidos com o rótulo de “verdes”, alterando completamente a paisagem em áreas de até quatro milhões de metros quadrados. Isso força a saída dos pequenos agricultores, que não tem como competir com a exorbitância do valor da terra, produzido pela especulação imobiliária. Isso também afeta as poucas áreas de ambiente natural, ricas em biodiversidade e nascentes, ainda presentes em uma capital.

Também pode ser coincidência o “cala-boca cidade baixa” que tem sido promovido pela prefeitura, exatamente no mesmo momento em que se discute a privatização da Orla do Guaíba. Existem relatos de estabelecimentos que foram autuados por não terem alvará (que não tem sido liberado há muitos anos pela prefeitura) e que receberam uma proposta de se transferirem para a orla, nesse caso recebendo o tão batalhado alvará, mas tendo que se comprometer a vender o ponto e não retornar a cidade baixa pelos próximos dez anos. Aí, podemos ver a lógica do livre mercado, que livra os seus compadres e ferra com a maioria. A privatização da Orla contou com a desculpa da Copa do Mundo, que além de faturar com estádios, irá vender casas com as melhores vistas para gente rica, doar extensas áreas públicas para a iniciativa privada e remover milhares de famílias de seus bairros de origem. Ter que tirar os moradores, que vivem lá há trinta, quarenta anos ou muito mais. Mas gente pobre não tem direito. E afinal quem tem direito? O que é direito? E para quem? E afinal, a cidade é para quem?

Essas são apenas algumas histórias. Existem muitas outras que ainda não foram contadas. Venha contar a sua hoje, no Glênio Peres… Afinal, onde aperta o seu sapato?

Estamos no largo! venha para cá!

VeNHA pArA O lARGO!!!





Festa da Biodiversidade 2012 – em espaço público, pelas causas coletivas

12 05 2012

No dia 24 de maio acontecerá a 6ª Festa da Biodiversidade no Largo Glênio Peres. É a principal atividade da Semana da Biodiversidade, que desde 2007 é organizada por diversos coletivos, com a proposta de celebrar as lutas pela biodiversidade, compreendidas não somente pelo viés biológico, mas como toda a diversidade de manifestações sociais, culturais e ambientais.

 É um espaço de resistência e educação, que promove o encontro entre a população da cidade com pessoas e organizações que trabalham por causas coletivas de interesse público, como condição para construir o mundo justo e solidário que muitos sonham, mas que ainda poucos ousam construir.

Durante todo o dia atividades como oficinas, mostras, exposições dos trabalhos dos grupos, teatro, roda de capoeira, mutirão e outras trocas espontâneas tomam conta da rua.

PaRticipE!

 

hiStÓriCo do diA da BIOdiveRSidade

O dia da bioDiveRSidade surgiu da crítica à forma como se “comemorava” a semana do meio ambiente. Historicamente essa “comemoração” representava uma apropriação da data por empresas, governos e partidos políticos com o objetivo de fazer marketing verde. Dentro desse quadro, o discurso do movimento ambiental era “dia do meio ambiente: nada a comemorar”.

Em 2007, diversos coletivos se juntaram para estragar essa festa. Naquele ano a ONU instituiu o dia internacional da biodiversidade, que foi subvertido por esses coletivos e movimentos, contrabandeando temas que não aparecem na grande mídia. Esse momento histórico representou uma mudança na luta ambiental, que passou a ser debatida dentro dos mais diversos movimentos sociais e coletivos.

Então surge o dia da bioDiveRSidade, para manifestar e festejar as lutas pela biodiversidade. Esta biodiversidade que é compreendida não somente pelo viés biológico, mas como toda a diversidade de manifestações sociais e culturais que buscam contrapor a força homogeneizante do sistema capitalista.

A escolha do Largo Glênio Peres representou um deslocamento da tentativa de diálogo. A manifestação não seria realizada na Redenção, no Moinhos de Ventos, ou em frente a prédios públicos ou de grandes empresas, mas no centro da capital gaúcha, voltada à população trabalhadora de Porto Alegre.

Uma das formas de comunicação desses coletivos com a população é através da feira, onde essa diversidade de grupos não precisa dizer apenas uma coisa, mas se expressar nas suas mais distintas formas, buscando diálogos.

Nos materiais de divulgação não aparecem os logos dos grupos que organizam ou financiam, pois o que importa é construir uma identidade coletiva. O desafio é construir movimento a partir da diversidade de coletivos e não mais a partir da tentativa da hegemonia de poucos. Esse processo muda a cultura política de relação entre os grupos, pois o que está em pauta não é disputar essa hegemonia, mas aprender a construir coletivamente. E este processo transforma os coletivos.

Essa articulação não permite governos, partidos políticos ou empresas. A decisão representa a tentativa de fazer outro tipo de política, que tem sido marca dessa grande diversidade de coletivos surgidos em Porto Alegre. Cada um deles se ativa por lutas bem distintas, mas se encontram uma vez ao ano para buscar convergências e fortalecer a trama das redes nas quais estão inseridos. Alguns só se encontram nesse dia. Outros já passaram a conviver cotidianamente em ações e espaços conjuntos.

Dessa forma, o dia da bioDiveRSidade, que no calendário marca 22 de maio, aqui em Porto Alegre tornou-se uma semana de agitação. O ápice tem sido a Feira da Biodiversidade, mas a programação é intensa durante toda a semana. A forma da seMana da bioDiveRSidade é esta, mas o conteúdo precisa ser construído a cada ano pelos coletivos que se envolvem.

ColEtivOs da BIOdiveRSidade:

Amigos da Terra Brasil

ANAMA – Ação Nascente Maquiné

Associação de Moradores São Judas Tadeu

Associação de Mulheres Vitória Régia

Cambada em Ação Direta Levanta Favela

Camboim – Coletivo de Educadores

CaSatieRRa

Cinturão Verde

Coletivo Catarse

Comitê Popular da Copa

COMPAZ – Comunidade Morada da Paz

Comunidade Autônoma Utopia e Luta

Confeitaria Brasil

CulturArtivista

DAIB –UFRGS

Dionísios

Econsciência

Ecoecoa Editora Educadora Libertária

Escola do Beabá de Angola Malta dos Guris e Gurias de Rua

Expressão Popular

GARRA – Grupo de Apoio a Reforma Agrária

Grupo de Capoeira Angola Zimba

Grupo UVAIA

Grupo Viveiros Comunitários

Guaiy

InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais

Maracatu Truvão

Movimento Zeitgeist

NegrArte – Artesanatos Ecológicos e Cachacinhas Artesanais

Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo

Ponto de Cultura Ventre Livre

Princípio Ativo

Programa Macacos Urbanos

Rizoma Cooperativa

RODA – Rede Orientada ao Desenvolvimento da Agroecologia

Senda Viva

SOS Rio Uruguai

TV Nagô

Vanguarda Abolicionista

 

Festa da Biodiversidade 2012: em espaço público, pelas causas coletivas